domingo, 3 de fevereiro de 2013

A Arte como elixir




O mundo hoje quer de nós um contraveneno, e esse antídoto infalível pelo qual o mundo aguarda agora nada mais é do que à Arte. À luz que o conhecimento nos traz à mente é a mais profunda maneira que o homem tem para se comunicar com Deus, para compreendê-lo e compreender-se.

Nós que temos nas mãos as ferramentas capazes de consertar valores caídos de uma sociedade injusta; nós que temos as asas da juventude e não nos colocamos na nossa devida posição de voo, antes temos torturado nosso espírito com as chagas do mundo; nós que temos revelado ao mundo a miséria de uma poesia morta, sem arte, sem beleza, como ponte de uma imortalidade acadêmica, devemos saber usar nossas armas, porque enquanto a massa não despertar para um proveitoso conhecimento, as nossas mais nobres composições não passarão de obras supérfluas, ignoradas. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade!...  Há no mundo um terrível cancro que lhe corroí e simplifica numa “coisa globalizada”, completamente entregue, como numa febre, a uma alienação sem precedentes, a um consumismo insuportável, a uma ânsia de produzir e consumir sem nenhum escrúpulo ou cuidado com o planeta. Mas de nada adianta a nossa cosmovisão... Se não houver contágio. À Arte como elixir.

Carlos Conrado
Supremo Chanceler

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